Rock Progressivo – Porque as músicas eram muito longas?

0

O Rock In BH convidou algumas pessoas para debater esse tema e entender que o tamanho das músicas fazia parte do contexto da época!

rock progressivo

Nos anos 70 e 80, tínhamos um rock progressivo, no qual grandes nomes – considerados até eruditos – faziam sons de longa duração, sendo comparadas a histórias.

Por conta disso, abriu-se um questionamento: por que as músicas daquela época duravam tanto tempo assim? Para conferir esse bate-papo super bacana, acesso o link dos cortes abaixo:

SE INSCREVA AGORA NO ROCK IN BH

Lembrando que este é apenas uma parte do nosso bate-papo – pois agora, o Rock In BH fez cortes dos assuntos que foram abordados durante a live. Mas caso você queira assistir completo, acesse o link a seguir: 

SE INSCREVA AGORA NO ROCK IN BH

Siga-nos também nas redes sociais, pois sempre divulgamos quais serão os próximos entrevistados ou temas de vídeo. 

Porque as músicas de rock eram maiores na década de 70?

Ao ser perguntado sobre o por que as músicas eram tão longas na época do rock progressivo, James Bertisch responde que nos anos 70 “era isso”, pois não havia pressão industrial e os artistas podiam fazer o que bem entendiam com as próprias músicas.

Depois, ele começa a justificar através das loucuras que alguns grupos faziam nos palcos, como por exemplo, queimar guitarras, cantar pelados, dentre outras. Isso também foi confirmado pela convidada Mariana Camelo. 

Após essa argumentação, ele explica que foi no final dos anos 60 que fez com que muitas bandas começassem a ter mais liberdade e multiplicidade nas músicas.

Enquanto que no final dos anos 70, explicando que veio o Bee Gees, com o quatro por quatro e trouxe um outro tipo de sonoridade, uma pulsação mais forte – que acabou seguindo para a década seguinte. Mariana também confirma que esse estilo musical se tornou um estilo de vida, pois ia além de cenário musical – pois na época, foram parar nas telonas! 

Por fim, ele finaliza dizendo que enquanto está rolando essa onda de “pulsação” – começando a entrar em algo mais “eletrônico” – algumas bandas Europeias como Duran Duran, acabaram sendo bastante influentes nisso, pois trouxeram consigo muitos teclados e sintetizadores nas músicas – se aproximaram mais da pulsação e acabava também se tornando algo mais eletrônico, que não poderiam ser dispensados na hora de compor.

Para fechar, Mariana diz que ao ouvir todas as características citadas por James, lembra que New Wave também pode ser considerado um grupo que faz esse tipo de som. 

Estilos diferentes do rock atual

Através dessa parte da live, podemos concluir que as músicas do rock progressivo eram mais longas nos anos 70, pois os músicos tinham liberdade para trabalhar em cima dos projetos de acordo da maneira que queriam.

Mas com o passar das décadas, isso foi mudando, principalmente por conta das gravadoras e do mercado; também podemos incluir alguns fãs dos grupos que não curtiam músicas tão longas, o que pode ter sido um dos motivos para o começo dessas alterações. 

Em seguida, os convidados explicam que à medida que os anos foram passando, o rock sofreu algumas mudanças não só no tempo de duração das músicas, como também no estilo delas.

Ao comparar os anos 70 com os anos 80, temos uma mudança muito grande, visto que quando entramos na década seguinte, o som começa a ter essa pegada mais eletrônica e com uma certa “pulsação”, que acaba sendo padronizada por bandas americanas e em seguida, pelos grupos europeus. 

Quem quiser acompanhar um pouco mais sobre a rotina dos convidados que estiveram presentes na live, siga-os nas redes sociais: 

James Bertisch

Instagram: https://www.instagram.com/j.l.bertisch/

Mariana Camelo 

Instagram: https://www.instagram.com/marianacamelo/ 

Gostou? Deixe já seu comentário!

Deixe seu comentário e fale mais a respeito dos conteúdos e projetos de cada um dos convidados presentes. É sempre importante complementar o conteúdo no nosso cenário. 

Compartilhar.

Sobre o Autor

Lucas Gomes

Criador da iniciativa Rock in BH, que tem como objetivo: trazer conteúdo sobre bandas, música, rock, conhecer bandas do nosso cenário e divulgar seus trabalhos. Desenvolvedor Front-End, e jogador de futebol americano. Casado (e muito bem casado) com a Nathalia Martins.

Deixe uma Resposta: