O Rock Morreu? Acabou? Ou Está Acabando? É Coisa de Velho? Vai Voltar? Porque não faz mais sucesso?

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o rock morreu acabou vai voltar porque nao faz mais sucesso

Esta é uma cena em que víamos muito antigamente, que dificilmente veremos futuramente, pois estes mesmos discos se encontram nas plataformas digitais. Logo, podemos concluir que o ROCK MORREU?

Convidamos alguns especialistas para debater mais esse tema em live. Confira abaixo o resumo das suas opiniões e entenda porque o rock já não faz tanto sucesso!

Muitos ficam se perguntando o que aconteceu com o rock: será que o gênero musical? Por que não faz tanto sucesso igual nas décadas passadas? O Rock Morreu? Acabou? Ou Está Acabando? É Coisa de Velho? Vai Voltar? Porque não faz mais sucesso?

Bom, para entender mais sobre esse assunto, é preciso adicionar dois tópicos: quais são as diferenças entre o velho e o novo rock, e porque o público não se renova – ou seja: porque os fãs não procuram escutar novos sons, e acabam se prendendo aos antigos. 

Por isso, o canal Rock In BH trouxe alguns convidados para debater, de forma informal e descontraído, sobre esse gênero musical que tanto amamos, sempre trazendo ótimos conteúdos relacionados à isso.

Lembrando que estes são apenas pequenas partes do nosso bate-papo – pois agora, o Rock In BH fez um canal de cortes dos assuntos que foram abordados durante a live. Mas caso você queira assistir completo, acesse o link a seguir: 

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Começo da decadência do rock

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Há aqueles que dizem que o rock morreu porque o público se desinteressou pelo rock.

Para entendermos o que aconteceu com o rock, é preciso falar sobre duas questões muito importantes.

A primeira delas é as diferenças que o gênero musical sofreu ao longo dos anos. Na live, o primeiro a se manifestar foi Vitor Krohne.Ele diz que sempre procura entender o que mudou desde os anos 70/80 até os dias atuais, usando como exemplo a banda Black Sabbath, que deu um ponta pé inicial quando se trata de heavy metal.

Além disso, ressalta que é muito bom ver a maioria dos artistas não se prenderem a uma única vertente – pois grande parte das pessoas gostam de rotular determinados tipos de som. 

Comparação entre rock antigo e novo

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Vitor também fala que gosta de ouvir músicos/bandas e comparar como era o som deles no início da carreira e como está hoje, vendo o que decidiram mudar, se adicionaram alguma coisa no som ou até se retiraram.

Por fim, ele diz que consegue traçar um paralelo entre todas as épocas de determinado artista, e também, que explicar um gênero musical em 5 minutos, não é possível, justamente por conta dessas mudanças ao longo do tempo.

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“E vou começar essa entrevista puxando a orelha dizendo que o rock não morreu!”, completa. 

Como Vitor estava bastante empolgado com as perguntas, ele também respondeu sobre bandas antigas que estão lançando material novo – se o intuito delas era conquistar um outro público, ou se é pra manter os fãs mais antigos.

Prontamente, ele diz que cada um tem um propósito. Por exemplo, há bandas que fazem isso por questões de contrato – ou seja, à mando da gravadora – ou para simplesmente porque gostam de estar sempre inovando. 

Para seguir com a conversa, Vitor menciona o grupo Slayer, que tentou atualizar o tipo de música ao longo dos anos – e foram massacrados por conta disso, já que não era um som que costumavam fazer antes, incomodando vários fãs antigos, e acaba se tornando muito complicado, fazendo com que as bandas fiquem confusas sobre qual caminho seguir. Depois, Vitor aborda uma questão bastante interessante sobre essa pauta: 

“As bandas tradicionais estão entre o fogo e a brasa (…) se os caras se mantém fazendo a mesma coisa, primeiro que eles vão ser massacrados por fazerem a mesma coisa. Se não fazem, vão ser massacrados da mesma forma. É muito difícil! Por isso eu acho um beco sem saída. Às vezes, é melhor você procurar coisas novas do que ficar se atendo”. 

A forma de escutar música mudou

Obviamente, os colecionadores de discos, que escutam álbuns o dia inteiro nos seus quartos ainda existem, porque é um habito que ainda faz parte dos antigos, daqueles que faziam isto nas suas épocas, onde chamavam seus amigos para escutarem o novo álbum de uma banda que acabou de sair nas lojas.

Mas para a nova geração, a forma de consumir música mudou, porque no geral, o consumo de conteúdo mudou. Tudo é muito rápido, e a estratégia de engajamento dos conteúdos precisam ser nos primeiros segundos que ele está sendo consumido.

Falamos sobre isto, e foi bem legal as conclusões que tiramos referente a este bate-papo:

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As bandas clássicas de rock JAMAIS serão as mesmas que antes

O Metallica é um ótimo exemplo de diversas mudanças pela carreira, pois as novas gerações iam surgindo, e com elas os novos estilos musicais. Por isto, as adaptações com o tempo foram sendo necessárias, onde ficamos imaginando se o rock estava acabando, mas na verdade era necessário uma renovação para que pudesse perpetuar por tempos e tempos.

Neste vídeo logo abaixo, podemos discutir um pouco sobre as bandas clássicas, que segundo muitos, eles se entregaram às adaptações do mercado pelo dinheiro, e não manteram suas origens, para atender sempre o mesmo público.

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E aí você pode dizer: “ah, estas bandas então se venderam”? A resposta: sim, mas e daí? Podemos dizer que elas se venderam, mas podemos dizer também que buscaram uma nova direção, e manteram um pouco do que eram, não sei. 

Porque o público do rock não se renova?

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Será que podemos dizer que o rock só é curtido por gente velha? O que a nova geração acha do rock?

A fala de Vitor nos leva para o outro ponto a ser mencionado – e que também ajuda a entender o que aconteceu com o rock. Por que o público não se renova? Bom, nessa parte da live, foi a vez de Lucas Muradas falar sobre o assunto.

Logo de cara, ele menciona o novo álbum da banda Iron Maiden – que foi lançado em setembro do ano passado – sem antes escutarem. Depois, diz que é um grande fã do grupo, mas que também prefere esperar as músicas saírem para assim, ver se realmente o som mais recente é bom ou se de fato, ou não. 

Em seguida, Lucas dá um conselho para os fãs não só do Iron Maiden, mas do rock n’ roll no geral: “Apreciem, galera. Porque tipo assim, isso vai acabar! A galera vai sair”.

Logo depois, ele explica que não existirá um “Novo Iron” ou um “Novo Metálica”, pois não há grupos iguais a esses e também, porque o que eles fizeram anos atrás, não se repetirá hoje em dia, visto que os tempos são outros, a maneira de se fazer/vender música, não é mais a mesma! 

O próprio Lucas confessou que inicialmente, teve muitas dificuldades para ouvir som de bandas mais novas, pois é muito fã das bandas mais antigas, que sempre acabam ocupando as playlists dele nas plataformas de streaming, como Angra, Guns n’ Roses, Bon Jovi e os grupos que foram mencionados anteriormente, que no caso, são Iron Maiden e Metálica.

Mas desde que criou a própria página de conteúdo, abriu a mente para escutar outros grupos antigos – que não havia escutado antes – e os novos que acabaram surgindo ao longo do tempo. 

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Novamente, Lucas reforça a importância de escutar as músicas – e álbuns – que os grupos mais antigos estão lançando atualmente, pois uma hora, eles vão acabar e “a gente não vai mais escutar rock n’ roll”.

Depois, comenta que muitas vezes, nós mesmos ficamos “saturados” dos sons mais antigos, ao ponto de não querer ouvir mais aquilo, mencionando que isso aconteceu com ele, se referindo ao  Guns n’ Roses – e precisou ficar um tempo sem escutar e ir voltando aos poucos. 

Mas, apesar da saturado, a nostalgia para grande parte dos ouvintes ainda é interessante para o mercado, e por isso muitos continuam buscando sempre o que está lá trás, e continuam se mantendo fiéis ao que é antigo e nostálgico:

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Afinal, fãs de rock são chatos?

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Se tem um público exigente, e chato pra caramba quando surge algo novo da banda favorita, este é o público do rock.

Por fim, Lucas acaba concordando com Vitor Krohne com relação aos fãs de rock n’ roll serem chatos, pois como a maioria escuta o som de determinada banda durante anos, acham normal criticarem se aquilo não está de acordo com o próprio gosto ou por “não acharem que é o estilo de música que o grupo costuma fazer”.

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Dessa forma, ele finaliza dizendo “A galera tem que superar melhor as coisas (…) saber entender a fase que a banda passando, interpretar aquela fase e consumir de uma maneira melhor. Fazer crítica sim, mas sem ser injusto”. 

Após Lucas terminar de falar, a palavra foi dada a Igor Alves, que também usou o exemplo do Iron Maiden para debater sobre o assunto.

Mesmo declarando que não é fã, mas que a banda “precisa sobreviver” e que não devem nada para ninguém, e devem continuar fazendo o som que quiserem – inclusive, continuou dizendo: “eu vou curtir, você vai curtir e o mundo inteiro vai curtir”.

Depois, comenta sobre o grupo Slayer, e o álbum que foi mencionado por Victor anteriormente, alegando que é muito bom. 

Ao continuar o assunto, Igor fala que as bandas grandes e mais antigas – que acabam fazendo essa “transição” no estilo de música – acabam sofrendo uma cobrança muito maior por parte dos fãs. Além disso, também diz é muito difícil agradar ao público no geral:

“Se a banda tenta inovar algumas coisas/absorver o que tá na década dela agora, atualmente, é taxado de “vendido”; se faz algo parecido com o anterior, não tem capacidade para mudar”.

Antes, ele falou que foi uma dessas pessoas, mas também abriu a mente para escutar novos sons. 

Afinal de Contas … O Rock Morreu? Acabou? Ou Está Acabando? É Coisa de Velho? Vai Voltar? Porque não faz mais sucesso?

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O rock morreu afinal de contas?

Após aprofundarmos esses dois assuntos discutidos em live, podemos responder o que aconteceu com o rock, se o rock morreu, e a resposta é: não, ele não morreu. O gênero musical continua aí, nas plataformas digitais – como Youtube, Spotify, Deezer, entre outras.

Porém, houve algumas mudanças desde os anos 70 – que podemos considerar o ano em que o rock estava no auge – para os dias atuais. Ao longo do tempo, a estética, letras e o instrumental foram acompanhando o gosto do público mais atual, para se adaptar ao que está em alta no mercado, e isso não agradou os fãs mais antigos. 

A maioria dos roqueiros se prenderam ao rock dos anos 70 e 80, no qual se falava muito sobre “sexo, drogas e rock n’ roll”, ou quando tinham letras obscuras, um som bem pesado – muitos até puxando para o heavy metal – e uma estética bem diferente.

Mas hoje, a maioria dos artistas e bandas procuram fazer diferente. Sendo assim, quem curte o gênero musical, acaba não ajudando os músicos que gostam – e não param para escutar quem está chegando agora no mercado – prejudicando assim, o rock de uma forma geral. 

Por esses motivos, podemos dizer que o gênero não está nas paradas ou em alta, como antigamente. Mas e você, concorda com isso? Acha que essa diferença entre o velho e o novo som atrapalhou o rock? Ou foi o público? Falem nos comentários. 

Quem quiser acompanhar um pouco mais sobre a rotina dos convidados que estiveram presentes na live, siga-os nas redes sociais: 

Vitor Krohne

 Instagram: https://www.instagram.com/vitor.krohne/ 

Igor Alves

Instagram: https://www.instagram.com/harderapedia/ 

Weverton (Gaguinho)

Instagram: https://www.instagram.com/bedrockteorema/ 

Rafael Mendes

Instagram: https://www.instagram.com/rafaelmendes.reis/ 

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Deixe seu comentário e fale mais a respeito dos conteúdos e projetos de cada um dos convidados presentes. É sempre importante complementar o conteúdo no nosso cenário. 

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Sobre o Autor

Lucas Gomes

Criador da iniciativa Rock in BH, que tem como objetivo: trazer conteúdo sobre bandas, música, rock, conhecer bandas do nosso cenário e divulgar seus trabalhos. Desenvolvedor Front-End, e jogador de futebol americano. Casado (e muito bem casado) com a Nathalia Martins.

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